segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Mineiros tiveram media training por videoconferência

Do Comunique-se - Com informações do IG
Os 33 mineiros chilenos soterrados no norte do Chile foram treinados para lidar com a imprensa enquanto ainda estavam na mina. Os 700 metros de profundidade não foram obstáculo para o media-training, realizado por videoconferência. O jornalista e diretor da Associação Chilena de Segurança, Alejandro Pino, foi o responsável por dar aulas de expressão oral aos mineiros.

Pino conversou com cada um dos trabalhadores e conheceu suas histórias. Para ele, que coordenou outros detalhes da operação de resgate e ficou dois meses sem ver a família, esse foi o “trabalho mais importante de sua vida”, disse em entrevista ao IG.

O jornalista contou como fez o media-training, mas, por uma questão ética, não quis detalhar as histórias dos mineiros, mesmo assim, afirmou que todos têm histórias interessantes para contar.

“Dividimos as aulas em duas partes. Em uma delas, os mineiros apenas respondiam perguntas. Muitas eram difíceis e até indiscretas, pois precisava ver como respondiam e como reagiam. Ensinei, também, que eles tinham todo o direito de não responder o que não quisessem. Na segunda etapa, o foco estava em como desenvolver uma conversa. É bem provável que eles sejam convidados a participar de programas de televisão, por exemplo, e queríamos que soubessem contar suas histórias de maneira estruturada. Trata-se de um grupo de pessoas muito inteligentes e com histórias interessantes”, explicou.

Os mineiros, que ficaram soterrados por 69 dias, foram resgatados essa semana. Mais de 1.500 jornalistas do mundo cobriram a operação.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Texto e tabela para trabalho no 2º Período



Trecho da dissertação de mestrado “Sistema Central de Mídia: proposta de um modelo sobre os conglomerados de comunicação no Brasil”, de James Görgen (UFRRS)

Íntegra disponível em
http://donosdamidia.com.br/media/documentos/DissertaSCM_RevFinal.pdf

[Clique na tabela para ampliar a imagem]

5.2 Sistema Central de Mídia no Brasil

Como mencionado anteriormente, o conceito de Sistema Central de Mídia trabalhado nesta dissertação pressupõe a adequação de um conglomerado de empresas de comunicação a três condições: (1) exercer controle direto de uma rede nacional de rádio ou de TV, (2) manter relações políticas e econômicas com mais de dois grupos regionais afiliados em mais da metade das unidades da federação e (3) possuir vínculo com grupos que detêm propriedade de veículos, ao menos, nos segmentos de rádio, televisão e jornal ou revista. As organizações que atendem a estas três características conseguem distribuir conteúdos de forma nacional e, ao mesmo tempo, captar receita publicitária em mercados regionais e no nível nacional.
Às três condições juntam-se outros elementos. Para integrar o Sistema Central de Mídia os conglomerados precisam operar em quatro dimensões fundamentais: econômica (posição de mercado em termos de receita publicitária ou faturamento bruto); simbólica (lugar de credibilidade ou preferência que os veículos do grupo ocupam no imaginário do público); política (papel da organização como fonte primária de conteúdo para outros grupos a ela associados ou que compõem a periferia do sistema e relação com o ambiente político em nível federal e estadual); e histórica (protagonismo da corporação ao longo do tempo e seu envolvimento com causas de interesse da sociedade). Tendo isso em mente, partiu-se para o cruzamento destas características com os grupos que controlavam redes nacionais de rádio ou TV. O resultado pode ser conferido na Tabela 8.
Com base nestes critérios e na consulta realizada na base do sítio Donos da Mídia, pode-se afirmar que o Sistema Central de Mídia no Brasil é composto por dez conglomerados: (1) Organizações Globo, (2) Sílvio Santos, (3) Igreja Universal do Reino de Deus, (4) Bandeirantes, (5) Governo Federal, (6) TeleTV, (7) Abril, (8) Amaral de Carvalho, (9) Governo do Estado de São Paulo e (10) Organização Monteiro de Barros. Juntas, estas organizações controlam direta ou indiretamente 1.310 veículos, sendo 343 emissoras de televisão, 391 rádios FM, 259 rádios AM, 37 rádios OC, 26 rádios OT, 2 rádios comunitárias, 83 jornais, 85 revistas, 29 operadoras de TV a cabo, 27 de MMDS, 2 de DTH, 6 canais TVA e 20 programadoras de TV por assinatura (Canal TVA). O número de veículos ligados aos dez líderes do sistema representa mais da metade do total ligado às redes de rádio e TV e ultrapassa o total de 1.239 ligados aos grupos nacionais e regionais64. Eles também são responsáveis pela produção e distribuição de conteúdo de 21 das 54 redes, sendo nove de rádio e 12 de TV. Em termos percentuais, o domínio dos dez conglomerados é cristalino no caso da televisão. Nada menos do que 81% das geradoras são ligadas a eles.
64 Mais uma vez é importante lembrar que o número de veículos ligados às redes inclui também emissoras que não integram grupos de comunicação mas são afiliadas de forma individual.
A constatação da existência do modelo do Sistema Central de Mídia não significa colocar em pé de igualdade todos os dez conglomerados que o integram. Justamente, a intenção é mostrar que apesar das diferenças de caráter histórico, econômico, simbólico e político entre os mesmos existem elementos comuns que os fazem ocupar lugar de destaque no imaginário e na cultura do povo brasileiro. Por isso, a opção de apresentá-los em ordem de grandeza a partir do número de grupos afiliados e veículos controlados direta ou indiretamente.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Calendário de provas 2010.2

Confira o calendário de provas para o segundo semestre de 2010:

2º Período - Teoria da Comunicação

A1 - 20/09 / A2 - 29/11 / 2ª Chamada - 06/12 / AF - 13/02

4º Período - Introdução ao Jornalismo II

Apresentação do projeto jornalístico: 30/11

8º Período - Assessoria de Imprensa

A1 - 20/09 / A2 - 29/11 / 2ª Chamada - 06/12 / AF - 13/02

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Bom programa sobre jornalistas no cinema

Parte 1


Parte 2



Parte 3

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Dicas bibliográficas em jornalismo

O professor de jornalismo Gerson Martins mantém um bom site sobre jornalismo. Nele, há excelentes dicas de livros na área. Atenção para, ao final da página de recomendações bibliográficas, clicar na sequencia para ver mais dicas.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Doc sobre a reforma gráfica e editorial da Folha

quarta-feira, 31 de março de 2010

Cine Jornalismo AIC: Confira os filmes de 2010

Confira abaixo os filmes da programação 2010 do Cine Jornalismo AIC. As sessões acontecem de março a novembro, sempre no último sábado do mês, às 16h, na AIC (Rua Formosa, 460, Centro).

Em seu segundo ano, o projeto Cine Jornalismo AIC tem como objetivo criar um ambiente para que jornalistas, estudantes de jornalismo e demais interessados em comunicação social possam, motivados pela temática de um filme, bater papo sobre a profissão.

Confira os filmes e comentadores da temporada 2010:

27 de Março
Vlado – 30 anos depois (Brasil, 2006)
Comentador: Ricardo André

24 de Abril
Correspondente Estrangeiro (EUA, 1940)
Comentador: Marcos Curvello

29 de Maio
O passo suspenso da cegonha (França/Grécia/Itália/Suíça, 1991)
Comentador: Alexandro F.

26 de Junho
Intrigas de Estado (EUA, 2009)
Comentador: Gustavo Smiderle

31 de Julho
A Trágica Farsa (EUA, 1956)
Comentador: Álvaro Marcos

28 de Agosto
A Primeira Página (EUA, 1974)
Comentador: Wesley Machado

25 de Setembro
Nos Bastidores da Notícia (EUA, 1987)
Comentadora: Patrícia Daldegan

30 de Outubro
Assassinos por natureza (EUA, 1994)
Comentador: Vitor Menezes

27 de Novembro
A Caçada (Bósnia-Herzegovina/Croácia/EUA, 2007)
Comentador: João Ventura

[Veja os filmes da programação de 2009]

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Assessoria de Imprensa: Programa da Disciplina

ASSESSORIA DE IMPRENSA – QUINTO PERÍODO

Fundação Cultural de Campos
CENTRO UNIVERSITÁRIO FLUMINENSE
CURSO DE JORNALISMO
EMENTA DE ASSESSORIA DE IMPRENSA
5º PERÍODO
Professor: Vitor Luiz Menezes Gomes
PRÉ-REQUISITO: NENHUM
CARGA HORÁRIA: 80


Ementa:

As atribuições do jornalista na estrutura da Assessoria de Comunicação. Os limites entre Assessoria de Comunicação e Assessoria de Imprensa. Instrumentos e técnicas de trabalho em Assessoria de Imprensa. Utilização de linguagem jornalística para house organs e demais materiais da Assessoria em todos os tipos de mídia. Relacionamento com a Imprensa e Comunicação direta com a sociedade. Ética e responsabilidades do jornalista em Assessoria de Imprensa. Assessoria de Imprensa em redes sociais.


Programa:

– RPs e jornalistas no mercado de Assessoria de Comunicação
Textos: 1 e 2 (de João Alberto Ianhez e de Boanerges Lopes)

– Ivy Lee e a origem da Assessoria de Comunicação
Texto: 3 (de Manuel Chaparro)

– Principais instrumentos da Assessoria
Texto: 4 (de Silvio Oliveira)

– Relacionamento com público interno e house organ
Textos: 5 (Gilberto Lorenzon / Alberto Mawakdiye)

– Administração de crises
Texto: 6 (de João José Forni)                  

– O Manual da Fenaj
Texto: 7 (Federação Nacional dos Jornalistas).
http://www.fenaj.org.br/wp-content/uploads/2016/08/codigo_de_etica_dos_jornalistas_brasileiros-1.pdf

- Assessoria de Imprensa e Rede Sociais
Texto: 8 (Estudo de Caso. Artigo sobre experiência da Prefeitura de Curitiba).
http://www.portalintercom.org.br/anais/sul2016/resumos/R50-1516-1.pdf

– Exercícios práticos: Produção de releases / Coberturas / Relacionamento com a mídia


Bibliografia:

Básica

BUDEL, Caio e NASCIMENTO, Layse NASCIMENTO. Casamento Vermelho: um estudo sobre a estratégia de comunicação da Prefeitura de Curitiba no Facebook. XVII Congresso de Ciências da Comunicação na Região Sul. Curitiba - PR. 2016. Link: http://www.portalintercom.org.br/anais/sul2016/resumos/R50-1516-1.pdf

DUARTE, Jorge. Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia. 4a edição. São Paulo: Atlas, 2011.

MANUAL DE ASSESSORIA DE IMPRENSA. Federação Nacional dos Jornalistas, Fenaj (www.fenaj.org.br).


Complementar

CHINEM, Rivaldo. Assessoria de Imprensa - Como fazer. São Paulo: Summus Editorial, 2003.

LORENZON, Gilberto e MAWAKDIE, Alberto. Manual de Assessoria de Imprensa. Campos do Jordão (SP): Mantiqueira, 2006.


MAFEI, Maristela. Assessoria de Imprensa - Como se relacionar com a mídia. São Paulo: Contexto, 2007.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Mestrado em Comunicação Social na UFPR

Estão abertas até o dia 26 de fevereiro próximo as inscrições para a primeira turma de Mestrado em Comunicação Social da UFPR. Proposto pelo Departamento de Comunicação Social da UFPR, o PPGCOM foi aprovado pela Capes no dia 24 de novembro passado, tem como área de concentração “Comunicação e Sociedade” e é formado por duas linhas de pesquisa. A primeira delas é Comunicação, Educação e Formações Socioculturais e a segunda, Comunicação, Política e Movimentos Sociais. Tais linhas refletem a produção científica do corpo docente do Decom, formado pelos professores Celsi Bonstrup Silvestrin, Gláucia da Silva Brito, Jair Antonio de Oliveira, João Somma Neto, Kelly Prudêncio, Luciana Panke e Rosa Mari a Cardoso Dalla Costa, e os grupos de pesquisa nele abrigados. Para esta primeira turma foram abertas dez vagas. Maiores informações sobre o processo seletivo podem ser obtidas através do site:http://www.comunicacao.ufpr.br/pos/mestrado/pagina/Processo-Seletivo.html ou pelo telefone: 41 3313 2000.